quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Entrevista à mãe da Inês


Nome: H.M.             
Idade: 47

1-    Quando se apercebeu da gaguez da sua filha?
Apercebemos-nos da gaguez da nossa filha com cerca de 3 anos.

2-    Qual acha ser a(s) causa(s) para a gaguez?
Não sei. Contudo tenho várias pessoas da minha família, do lado da minha mãe e do meu pai que têm o mesmo problema. Aliás o meu pai também gaguejava.

3-    Qual foi a sua reacção? Procurou soluções? Quais?
A minha filha andou na Terapeuta da Fala, clínica particular, mas não resultou.

4-    Como pai/mãe qual acha ter sido a fase mais difícil para a sua filha?
As fases mais difíceis foi o ensino básico e o 2º e 3º ciclos.

5-    Quais as principais dificuldades que sentiu na comunicação com a sua filha? Utilizou algum tipo de estratégias? Sim, quais?
Não senti qualquer tipo de dificuldade. Esta reacção é extensa á família alargada.

6-    Acha que a gaguez pode de alguma forma influenciar o futuro da sua filha? De que forma?
Penso que não, porque ela consegue obter os objectivos que os outros também atingem.

7-    Acha que a sociedade está devidamente informada acerca da gaguez? Porquê?
     Sim, aliás, agora os centros de saúde já têm técnicos especializados na área e são logo intervencionados precocemente através da família/infantário/escola.

Na altura em que tal situação foi detectada na nossa filha não existia as terapeutas da fala junto dos centros de saúde.

8-    O que diria às pessoas sobre como lidar com a gaguez?
Para mim a gaguez é uma situação normal e a nossa intervenção é igual para os nossos filhos. Certo é que quando está mais ansiosa/nervosa nota-se mais a gaguez.

Obrigada!

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